quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Recomendado aos recrutadores



40 perguntas bizarras feitas em 

entrevistas de emprego


Pesquisadores da Development Dimensions International perguntaram a 2 mil profissionais de 28 países quais eram as questões mais estranhas feitas por recrutadores.


1. Você já foi a uma discoteca?

2. Você gostaria de ser uma pessoa famosa?

3. Posso ver a sua carteira

4. O quanto você ama o dinheiro?

5- Discuta a Guerra Fria e a queda do muro de Berlim ( feita em uma seleção para gerente de varejo)

6- Descreva a vida sexual

7- Você tem um passarinho?

8- Você clareia os dentes?

9- Você acredita em vida fora do planeta Terra?

10- Você tem planos de se casar ou ter filhos no ano que vem?

11- Você é muçulmano?

12-Você é gay?

13- Você é racista?

14- Você é heterossexual ou bissexual

15- Quais habilidades de liderança são necessárias para cozinhar um frango?

16- O que você faria se alguém desse um tapa em você?

17- Você se dá bem com a sua sogra?

18- Como você se sente em relação aos gatos?

19- Você é bom em escolher mulheres?

20- Qual o nome do seu cachorro?

21- Você aguenta beber quanto?

22- O que faria você querer se separar do seu marido?

23- Você quer colocar o seu emprego como mais importante do que a sua família?

24- Você já teve alguma doença sexualmente transmissível?

25- Você sabe o nome de quais Beatles?

26- Se você cometesse um crime, qual seria?

27- Você sairia comigo?

28- A maioria dos nossos funcionários é católica. Você teria dificuldade em se adaptar?

29- Posso ficar com uma cópia da sua certidão de nascimento?

30- O que você faria se a sua mulher conseguisse um emprego em outro estado?

31- Você está grávida?

32- Tem alguém que você recomendaria para esta vaga?

33- Você acredita em fantasmas?

34- Você pode me dar uma pequena foto sua?

35- Você já teve problema ao ligar o carro?

36- Posso pedir recomendações suas ao seu pastor?

37- Você pode dar uma voltinha?

38- Você sabe contar até 50?

39- Você vai manter as outras pessoas sóbrias na festa de Natal?

40- Você tem vontade de adicionar toxicidade a sua vida
?

sábado, 5 de janeiro de 2013

O indizível do mundo do trabalho



Pasma de espanto leio que 49% dos brasileiros não concluíram o ensino fundamental, segundo o IBGE, dados de 2010. E reflito sobre qual Brasil falamos? Isso significa dizer que cerca de 100 milhões de cidadãos brasileiros não atingiram o nível mínimo de escolaridade e que o pouco acesso foi feito numa escola desestruturada, com professores mal remunerados e deficiências de toda sorte. Tempo de agudas contradições. Há universidades privadas com salas lotadas, com 90, 100 alunos, a grande maioria contemplada com bolsas do governo federal. Isso é bom? Seria, se parte dos estudantes não usasse o conforto da bolsa para comprar carros financiados e se acabarem bebendo cerveja na esquina da instituição, sem esboçar interesse algum pelo aprendizado. Evidente, há exceções, mas a grande maioria sequer sabe o que está fazendo no banco da universidade.
Na contramão, o governo altera a legislação para que mais estrangeiros venham trabalhar no país. Sim, com 100 milhões de almas sem escolaridade básica e a ausência de uma política de orientação é “importar” mão de obra de alta qualificação. Precisamos de engenheiros químicos, físicos, do ramo de petróleo e gás, da biogenética, da nanotecnologia e de áreas diversas da pesquisa, porque nossa vocação tem sido formar levas de administradores, publicitários, gerentes e analistas. Somos o país da oralidade, do verbo, do discurso. O laboratório, o pensar em profundidade nos causa fadiga. Por isso a fartura de “designers”, ou ‘micreiros’, milhares de publicitários ou marqueteiros, gerentes de tudo que se possa imaginar, mas falta cérebro e as corporações já pressionam o governo a atrair gente que use a cabeça para além da cópia do corte de cabelo dos jogadores de futebol. 
Então, nessa ‘desconstrução’ percebemos o desaparecimento de certos ofícios. Por exemplo, não temos mais açougueiros. Por quê? “Ninguém quer pegar dois ônibus para chegar ao trabalho”, dizem os veteranos.. “O trabalho dignifica o homem?”, se ventilada nos dias atuais, a expressão tão usada na década de 1980 na indústria paulista soa como engrenagem literária mal-acabada ou simplesmente, intraduzível. São tantas as transformações acerca do valor simbólico do trabalho que não se pode encerrar o assunto dizendo apenas de sua desconstrução. Quem sabe abordar a existência de uma “outra” engenharia, gestada nas entranhas do mundo globalizado, orientado pelo conceito de rede, como bem traduziu o cientista social Manuel Castells.
Se o trabalho como conteúdo social foi sinônimo da capacidade do homem para transformar o meio e a natureza para viver melhor, hoje, o ato do trabalho pode significar – simplificada e irredutivelmente – ter acesso à universalização de um modelo de vida que reúne internet, celular, carro, conforto e é claro “status”. E é esta invenção velha e invisível, o status, que desarticula alguns ofícios. Ser açougueiro e padeiro, não projeta, não mostra vínculo com tecnologia, tampouco com plasticidade. Há gente querendo emprego sim mas, Epa!, não para fazer qualquer coisa! A continuar neste ritmo, teremos de aprender a talhar a carne ou, pagar mais para que tudo venha embalado e não exista alguém atrás do freezer a perguntar à freguesa: – O que vai hoje dona?
Nesse voo contraditório temos a tecnologia exibindo nas poltronas dos aviões circuitos internos de TV, com conteúdo segmentado, dando asas ao novo mercado do bem-estar e da oportunidade, como alguns consultores proliferam por aí. Seria este nosso momento contemporâneo o contato real com a modernidade líquida, tão bem definida por Zygmunt Bauman? Faz todo sentido, ao lembrar o episódio que presenciei há poucos dias, durante um voo nacional: dois comissários conversando em alto e bom tom sobre os bastidores da companhia aérea. Amenidades como: “quem pega mulher na empresa” e por que a colega X, que era “tão sarada” perdeu as curvas depois de casar com o “playboy da Barra da Tijuca”.
Foi-se o tempo em que a aeromoça acalmava o passageiro “com medo de avião”. Hoje, o cliente paga caro para voar nas linhas nacionais, come amendoim com nome de refeição e perde o medo de avião em velocidade de cruzeiro ao ser atendido pelas equipes de jovenzinhos bem barbeados e bem maquiadas, mas educados e treinados em altitude de pés... pés de couve. Educar é o desafio que nos impõe o mutante mundo do trabalho.

Marta Fontenele é professora e escritora. 
Artigo publicado no Jornal Correio Popular, edição de 04 de Janeiro e 2013, pág. 2 Editoria Opinião.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Restaurantes padronizados e elegantes, mas não se usa mais "Bom dia, Boa tarde, Muito obrigado, por favor"


As formas de tratamento, cada vez mais esquecidas em quem treina pessoal de linha frente

Entre em qualquer restaurante de médio padrão e se deixe conduzir pelo profissional da recepção, ou os garçons e/ou garçonetes. Raro será o estabelecimento em que você receberá gratuita e espontaneamente algo  tão simples e básico como:  Bom dia! Fique à vontade!. Esqueça o "seja bem-vindo", já seria algo rebuscado demais para nossos dias. Convém dizer que a despeito de toda a nossa maneira de viver no cotidiano, da nossa falta de tempo, do corre corre, preservar esses hábitos além de evidenciar princípio de educação e convívio social é também ferramenta de marketing e uma forma  de fidelizar clientes. Se você é bem atendido em um restaurante, ou qualquer outro estabelecimento comercial, evidentemente você guarda boa memória do tempo lá vivido e da próxima vez que pensar em escolher um lugar bom para almoçar ou jantar, vai lembrar-se evidentemente de onde você é tratado com cordialidade e boa educação.  Faça sua escolha: invista no capital humano.