domingo, 20 de fevereiro de 2011

A abordagem ao usar o celular


Pesquisas recentes dão conta que o Brasil é um dos maiores mercado no consumo de aparelho celular. A maioria dos quase 200 milhões de brasileiros possui um celular. Como tecnologia revolucionária, o telefone celular impacta diretamente não só o alcance ao interlocutor - em qualquer parte do Planeta -, como também impõe um novo ritmo e novos repertórios de abordagem. É aqui, neste ponto, o da abordagem, que sugerimos uma reflexão. As pessoas já incorporaram o telefone celular como uma extensão física, entre elas e os seus receptores. É como se imaginassem que o meio (ou seja, o celular) é o todo e que a tecnologia disponível estaria acima de qualquer cuidado e respeito nos processos de interação.

Nesse contexto vemos todos os dias abordagens
deslegantes e desrespeitosas como:
1. Ligar para uma pessoa e não saudar-lhe com um bom dia, boa tarde. Ora, o celular não suprime uma atitude de civilidade e boa educação. Como em qualquer outra dinâmica de comunicação humana, quem chega deve anunciar-se e saudar o seu interlocutor. No caso da enunciação, o celular já dispensa porque a maioria dos usuários possuem o serviço de identificador de chamada, logo o receptor, quase sempre sabe, ao atender a chamada, com quem fala.


2. Ao ser atendido por seu receptor - a pessoa que recebeu a chamada - vai direto ao assunto, sem perguntar - até por delicadeza - minimante, se o outro pode falar naquele instante. O que custa um: - Por favor, você pode falar neste momento? Isso é importante, na medida em que a instantaneidade, própria na tecnologia celular, impõe aos seus usuários um tom imperativo, quase de submissão, que atinge a síntese: se você tem um celular, você deve atendê-lo e pronto! Não é bem assim. Muitas vezes, o celular toca quando a pessoa está em circunstâncias difíceis e, mesmo que atenda, não conseguirá, naquele momento, ser um interlocutor com qualidade, porque sua atenção está na resolução de outras questões. E assim, "pressionados" todos passam a sentir-se na obrigação de atender imediatamente a todas as chamadas de seu telefone móvel, mesmo diante de situações adversas como: dirigindo, no meio de uma reunião de trabalho, na sala de aula etc. Tem situação mais desagradável que alguém atender um celular durante uma aula? Uma sessão de cinema? No meio de uma reunião?

3. Outro detalhe precioso: O tom de voz com que se fala ao celular. Dependendo do aparelho, o volume do áudio é possível de ser regulado, mas mesmo assim as pessoas esquecem que ao atender o celular o seu interlocutor pode estar num ambiente pequeno - uma sala de reunião - um transporte coletivo -, e que as pessoas a sua volta podem tomar conhecimento, involuntariamente, do assunto tratado no telefonema. Então, é de bom tom (literalmente) que se faça um esforço de graduação da tonalidade natural da voz ao falar ao celular. Isso pode evitar constrangimentos para o seu interlocutor e, no ambiente corporativo, é indispensável por questões próprias como a confidencialidade de determinados assuntos. Sem contar um aspecto de ordem mais sensível: ao falar alto demais no telefone (seja no celular ou não), você, falante, pode causar fadiga ao seu interlocutor e isso pode criar uma predisposição para antipatias e rejeição ao contato interpessoal. Pensemos nisso!


Lembrando que a tecnologia deve estar a serviço do homem. Não estamos autorizados a esquecer as velhas e boas maneiras ao utilizar o telefone celular. Saudações e expressões como: Bom dia, Boa tarde, Você pode falar neste momento? São muito bem-vindas e são mesmo indispensáveis.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O abuso do gerúndio no Call Center

O gerúndio é um modo verbal e como tal expressa ação, movimento... Utilizar o gerúndio no meio corporativo ou nas interações sociais não é errado, mas deveria ser expressamente proibido treinar profissionais de linha de frente sem zelar por este aspecto importante na narrativa dos atendentes de empresas de Atendimento e Canal de Relacionamento.

"- A senhora pode estar teclando a opção 3 para estar fazendo sua reclamação."

Desta forma, "eu não vou poder estar defendendo o uso do gerúndio". Não há a necessidade de formulação de todas as frases com a ênfase no futuro. É bom lembrar que o gerundismo não é privilégio só das empresas de Call Center. No comércio, nos shoppings, na recepção de hospitais, clínicas, lá está ele, reinando absoluto.

Este tipo de construção se repete todos os dias, criando um mal-estar para os ouvidos mais sensíveis de clientes e consumidores, de empresas de pequeno, médio e grande porte.
Então, o melhor a fazer é não repetir o erro e dar ao gerúndio o lugar que lhe cabe no uso da língua portuguesa.


"- A senhora pode teclar a opção 3 para fazer sua reclamação."

Assim será melhor.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

officinales cursos livres comunicação humana: VITRINE

officinales cursos livres comunicação humana: VITRINE: "Este espaço é reservado para você educador, professor que esteja realizando ou divulgando algum curso, treinamento em qualquer área de aperf..."

officinales cursos livres comunicação humana: O lugar das Formas de Tratamento no Trabalho

officinales cursos livres comunicação humana: O lugar das Formas de Tratamento no Trabalho

O lugar das Formas de Tratamento no Trabalho


Aqui no Brasil, os ventos do que se convencionou denominar "modernidade", soprando forte pela década de 1980, trouxeram uma equivocada concepção de que utilizar nas relações de trabalho, ou no convívio social, o "senhor', e/ou a "senhora" era errado. Afinal, a lógica de mundo, já influenciada pelo conceito da globalização, pedia a renovação de tudo que fosse velho, ou que se assemelhasse ao antigo. Então, resolveram "passar o rodo" e substituir o senhor e a senhora pelo soberano "Você".
O resultado foi a adoção de uma forma pasteurizada de tratamento pessoal. Tenho visto empresas conceituadas, terem em seu pessoal de linha de frente, os profissionais de atendimento ao público, tratarem por "você" a moça de 20 anos e, da mesma forma, a idosa de 85 anos.

Ora, é uma questão de bom senso. "Senhora" ou "Senhor" são tratamentos com que nos dirigimos às pessoas mais velhas. E mais: no atendimento ao público, o ideal é não se avaliar a idade, mas sim adotar o "senhor" e a "senhora" independentemente da idade ou da aparência. Isso, por uma simples questão: é necessário evidenciar bons modos e deixar expresso o respeito à pessoa a quem dirigimos o atendimento.

Se a pessoa a quem estamos atendendo, o cliente, manifestar que prefere ser tratada diferentemente, ou seja, por você, é um direito dela e deve ser acatado, porém o atendimento considerado profissional deve preservar as formas de tratamento convencionadas.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sessão: É de bom tom!

Por falar em comunicação humana, uma dica: evite trazer para sua narrativa os jargões técnicos ou as siglas internas mais utilizadas em sua empresa ou na sua profissão. Isso vale também para quem não consegue pronunciar duas frases sem recheá-las de expressões ou termos em inglês. Esta medida, além de servir para você não ser rotulado de chato, pode criar espaço para você ouvir mais, abrindo possibilidades para travar um bom papo com as pessoas a sua volta. Ouvindo mais e respeitando o estado da arte de cada momento de convívio, seguramente, além de não correr o risco de ficar só, sem interlocutor, você poderá usufruir de uma boa conversa, com novos temas e repertórios.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Curso Correspondência de Negócios


Abertas as inscrições. Dirigido a profissionais do meio empresarial e comercial - diretores, gerentes, secretárias, atendentes, representantes comerciais e profissionais autônomos que necessitam de aprimoramento e atualização na produção textual da correspondência cotidiana. O plano de curso organiza e estrutura os modelos e padrões desejáveis de: cartas comerciais, apresentação de projetos, pareceres, atas, email corporativo e email marketing. O curso oferece subsídios para o bom uso das formas de tratamento (vocativos), o estilo e a plástica do texto comercial e a correta utilização entre o formal e o informal na correspondência de negócios.


Um profissional de visão sabe que expressar-se corretamente pela escrita é vital para a sua imagem e só reforça a projeção de suas competências e habilidades.


Inscrições para turmas de Março (abertas de 07/fev a 25/02)
Professora Ms Marta Fontenele


Dia do curso: 20/03/2011 - das 8h30 às 12h50 e das 13h30 às 16h50
Carga horária: 8 horas
Investimento: R$ 700,00 (setecentos reais)
Condições: 1ª parcela - R$ 350,00 (até 20/02)
2ª parcela - R$ 350,00 (até 15/03)

Depósito: Seletta Oficina de Mídia e Conteúdo
Banco Itaú - agência 8391
conta corrente 05930-3

Para inscrever-se envie email para: marta.fontenele@gmail.com, com o assunto: Inscrição Curso Correspondência de Negócios

Comunicação humana, uma arte!


O homem expressa sentimentos e manifesta pensamentos por meio da linguagem. Falar, ouvir, refletir, discordar, combinar, acordar, concordar...Verbos. A comunicação humana faz de todo homem um ser único e ao mesmo tempo o insere na dinâmica coletiva que é conviver. A arte entra nessa história quando homens e mulheres, com formação e visões de mundo distintas se encontram e têm em comum o trabalho, o produzir, o transformar.


A Officinales Cursos Livres oferece modalidades de cursos - de curta duração - dirigidos a empresas e instituições que primam pela qualidade da comunicação desenvolvida em seus ambientes corporativos e que propiciem a profissionais de todos os segmentos ampliarem suas competências e habilidades na arte de comunicar.